Thereza Rodrigues Lutz, 83 anos, era uma avó, mãe e amiga que adorava viajar e estar perto da família.
- Ela esperou a gente compreender que estava na hora, e, só então, descansou - acredita a agropecuarista Mara Lutz, 47 anos, filha de Thereza.
Professora aposentada, Thereza lecionou por muitos anos em São Vicente do Sul, onde ajudou a fundar várias escolas do interior. Aos 43 anos, ficou viúva do funcionário público Otto Lutz e, mesmo com a missão de criar os filhos sozinha, cuidou dos pais e nunca parou de trabalhar.
À medida em que os anos se passaram, os filhos Nestor, Vander, Délcio, Roni, Vernei, Airo e Mara foram morar em diferentes cidades. Assim, ao perder a mãe e já com a saúde debilitada, Thereza decidiu se mudar para Santa Maria, com a filha, o genro, Elton Guntel, e os netos Priscila e Eliton, os quais se dedicaram a cuidar da idosa dia e noite.
Para Mara, fica a saudade de uma pessoa tão sensível que falava com os olhos e sempre tinha uma resposta sábia para as diferentes situações.
- Como meus irmãos moravam em cidades diferentes, a mãe viajava bastante, distribuindo o ano de maneira que conseguisse conviver com todos. Com mais de 20 netos, gostava de ver a família reunida, principalmente, em datas comemorativas - lembra.
Para a advogada Priscila Lutz, Mara deixa a lembrança de uma avó que não dava bronca, pelo contrário, fazia questão de satisfazer os desejos dos netos.
- Falar da vó Thereza é falar de batons vivos e de unhas vermelhas, é se lembrar do programa do Chaves, que ela sempre assistia, das rapaduras e da massa caseira que ela fazia. Falar da vó Thereza é falar de uma pessoa bem-humorada, mas que era uma tigresa se ficasse brava - diz.
Segundo Mara, a aposentada, que tinha mais de 20 netos, gostava muito de estar com as amigas e priorizava uma boa conversa com a vizinha Luci da Rosa Quevedo, 54 anos, a quem considerava da família.
Na casa de Luci, Thereza era considerada amiga, mãe e avó. Com a aposentada, de quem foi vizinha por mais de 20 anos, ela aprendeu receitas maravilhosas e princípios que levará para a vida toda.
- Ela era muito especial para mim. Nossa convivência era diária. Sempre vou me lembrar do seu riso animado e do chimarrão à tardinha. Agradeço a oportunidade de tê-la conhecido e de poder ajudar a cuidar dela - diz.
Com saudade, Mara conserva a lembrança alegre e otimista da mãe. Ela conta que, apesar das complicações de saúde, Thereza dizia a todos que estava bem.
Devido a complicações com o mal de Alzhimer e diabetes, Thereza morreu em casa, em 4 de novembro. O sepultamento ocorreu no mesmo dia, no Cemitério Ecumênico Municipal de Santa Maria.
Morreu serviços-gerais Vilmar Alves de Quevedo
FALECIMENTOS EM SANTA MARIA E REGIÃO
Funerária Cauzzo
16/11
Itelvino Stradiotto, aos 90 anos, foi sepultado no Cemitério Arroio Lobato, em Santa Maria
18/11
José Roque de Ataídes, aos 64 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
19/11
Fernando dos Santos Jacob, aos 70 anos, foi sepultado no Cemitério Santo Antoni, em Dilermando de Aguiar
21/11
Natalicio Tonatto, aos 72 anos, foi sepultado no Cemitério de Santa Flora, em Santa Maria
22/11
Francelina Santarem Dias, aos 96 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Jose Dilceu Brum Flores, aos 73 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Eduardo Lima Domingues, aos 86 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
23/11
Joarez Feltrin Cassenote, aos 69 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria